terça-feira, 16 de setembro de 2008

Estudo revela que a nova geração de jogos ativos pode ajudar crianças a perder peso

Matéria muito interessante publicada pela jornalista Anelise Zanoni no caderno Meu Filho do jornal Zero Hora.

Com certeza será muito melhor jogar videogame dessa forma, mas não devemos esquecer de estimular a prática de exercício físico e também um controle alimentar adequado para as necessidades de cada faixa etária.


http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2180742.xml&template=3898.dwt&edition=10695&section=1034

Videogame faz bem à saúde?
Estudo revela que a nova geração de jogos ativos pode ajudar crianças a perder peso


Uma pesquisa divulgada este mês promete uma trégua na briga entre os pais e o videogame. O programa interativo responsável por atrair as crianças para a frente da TV ou do computador agora é considerado um novo aliado no combate à obesidade.

A novidade foi revelada em um estudo da Universidade de Hong Kong e indica que a nova geração de videogames ativos, que permite que o jogador pratique atividades físicas em mundos virtuais, pode ajudar na queima de calorias. Acredita-se que a simulação de movimentos é capaz de gastar quatro vezes mais calorias por minuto do que em jogos nos quais a criança fica sentada. O nível de esforço cardíaco, medido em número de batimentos, também foi significativamente maior nos games ativos.A ferramenta usada na pesquisa foi a XaviX, do Japão. No Brasil, uma das mais populares consoles que permite jogos com intensa interatividade é a Wii, da Nintendo.

– Dependendo do software, a criança não vai se movimentar mais. A perda de peso está relacionada ao tipo e à intensidade do jogo. A quantidade de tempo em que a criança se exercita também influencia – explica o educador físico Fabiano Piassarollo.

Na casa de Lorenzo Conrado, 12 anos, a mudança não ocorreu na balança, mas no comportamento em casa. Hoje, do lado de fora do quarto, dá para ouvir risadas, pulos e saltos. Sempre que pode, o menino reúne amigos para as partidas de videogame e, se antes eles ficavam em silêncio, concentrados nas jogadas, com o novo equipamento cada partida se transforma em agitação.– Entre os jogos preferidos estão tênis, boliche e boxe. Até minha mãe aprendeu a jogar – revela Lorenzo.

O novo estilo de se divertir está agradando, inclusive, os pais, que começam a interagir no encontro entre os filhos e os amigos e a utilizar os jogos eletrônicos. Fazendo movimentos com o controle nas mãos ou com equipamentos que simulam pranchas ou skates, os jogadores vibram, se movimentam e se divertem mais.

– O perfil do videogame mudou. Antes, meu filho ficava sentado. Hoje, mais amigos freqüentam a casa e todo mundo brinca. Às vezes, chego a ficar dolorida devido ao jogo – conta a pedagoga Silvia Conrado, mãe de Lorenzo.


Se por um lado a família está comemorando a revolução da tecnologia, por outro, especialistas seguem alertando sobre os perigos do excesso. Por isso, o videogame deve ser uma atividade com horário limitado. Fazer refeições com a família e praticar esportes continuam importantes para o desenvolvimento das crianças, afirma Patrícia Alejandra Behar, doutora em Ciência da Computação com ênfase em Informática na Educação.

– O jogo não pode virar um vício. O ambiente é sedutor, e muitos pais vêem o computador e a TV como uma maneira de se livrar dos filhos – diz a doutora.

Além disso, dependendo do jogo, as crianças podem ficar mais violentas, pois os equipamentos ativos afinam os movimentos e a coordenação motora, alerta a psiquiatra Clara Trathman. Então, nada adianta perder calorias se o conteúdo do jogo não for bem escolhido.


Fabiano Piassarollo
"Core Life Performance"
(51)-9198-4039/3337-8924
fabianopiassarollo@terra.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela visita!
Assim que for possivel, reponderei seu comentário.
Abraços!