Leitores desse espaço, sei que esse tema é polêmico, aliás, no Brasil, em se tratando de futebol, tudo acaba virando polêmica. No outro post sobre futebol, do domingo dia 23/maio, estava comentando a respeito da realidade de um clube aqui de Porto Alegre que está tendo muitos prolemas de lesões musculares, sem contar, os jogadores que passaram por cirúrgia de joelho.
Como coloquei, não sei como é o trabalho aplicado nesse clube, mas o que posso afirmar é que conta com profissionais com muita qualidade e com trabalho reconhecido mundialmente na área de preparação física. Mas é fato, muitos jogadores desse clube estão "quebrando", o que deve ser investigado, pois não são casos isolados e isso acaba prejudicando o rendimento da equipe. O que devemos compreender é que o futebol não é apenas velocidade e potência como temos visto atualmente e também vale lembrar que a estrutura do atleta deve ser desenvolvida para trabalhos em alta velocidade e com potência máxima.
Veremos como a seleção do Brasil se portará durante a copa, pois o atleta considerado craque da equipe vem da temporada na Europa com problemas no púbis. Dizem que é um problema crônico e que após a copa esse atleta para e parte para cirúrgia. O mesmo falam sobre o atleta que joga em Porto Alegre e tem grandes problemas nos ombros. Realmente não sei qual o diagnóstico desses atletas, mas em muitos casos, a correção de padrões de movimento e desequilíbrios musculares são capazes de melhorar o quadro. O que não dá é para admitir que um atleta de futebol tenha de sair de campo a cada choque em seus ombros.
E o que dizer do fenômeno, que joga uma ou meia partida e para por semanas, geralmente com problemas musculares, são tantos os sues problemas que fica difícil comentar. Mas mesmo assim, quando dão espaço, ele vai lá e marca, imagine se ainda fosse atleta.
O que fica difícil admitir é que atletas que custam tão caro aos seus clubes, passem mais tempo no departamento médico do que no campo. A mudança nos conceito e metodologia da preparação física deve mudar, começando pela base. E olha que atuei com jogadores de 11, 12, 13, 16,17, 18,19, 20, 21 anos que já chegam com padrões de movimento inadequados, o que mais cedo ou mais tarde fragiliza e expõe o atleta a lesões, inclusive, muitas dessas podem até interromper a carreira de muitos jogadores. O atleta nem chegou a sua maturação e já mostra padrões inadequados de movimento, então se faz necessário modificar a formação do atleta. Fica o recado para o preparador físico de futebol, pensem em alternativas de treinamento mais funcionais a especificidade e exigência do jogador de futebol. Futebol não é só velocidade e potência, se for só isso, ocorré como relatei, jogadores "quebrando" com lesões musculares e lotando o dm.
FROM THE CORE
Fabiano Piassarollo
"Core Life Performance"
fabianopiassarollo@terra.com.br
terça-feira, 25 de maio de 2010
Mais lesões no futebol
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